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ANGKOR, CAMBOJA - OS TEMPLOS DE UM PAÍS EM MOVIMENTO

  • masf125
  • 29 de nov. de 2018
  • 6 min de leitura

Atualizado: 1 de nov. de 2019


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Você já ouviu falar de Angkor? Não? Pois é um lugar incrível. Se estiver em viagem pela Ásia, pense em conhecê-lo e visitar o país que o acolhe, o Camboja, um local com uma história difícil e que está se abrindo ao turismo nos últimos anos. Coloque o Camboja em seu roteiro, além do seu povo sorridente e forte, você visitará um local muito especial.

Angkor é um dos sítios arqueológicos mais importantes da Ásia, Patrimônio Mundial da Unesco, que serviu como sede do império Khmer entre os séculos IX ao XIV. Sua área é bastante extensa, cerca de 400 kilômetros quadrados. Abrigou uma população desenvolvida para a época e depois foi abandonado por séculos. Em suas ruínas, em meio a florestas, quase mil templos de pedra, entre árvores e raízes nos trazem um cenário único. Parte deste complexo é aberto a visitação. Milhões de turistas vão ao Camboja conhecê-lo. Ponto de partida, a cidade de Siem Reap. Só para lhe localizar, fica a pouco mais de uma hora de vôo de Bangkok. Está vendo, é bem pertinho.



SIEM REAP – A UM PASSO DE ANGKOR


Você sai do aeroporto para pegar o transfer que o hotel enviou para você e um rapaz sorridente, com o seu nome na plaquinha, fala, em inglês, para você esperar um pouquinho ali na calçada que ele já volta. Então, mais sorridente ainda, ele aparece com um tuc-tuc. Você fica desconfortável. E agora, o que é que eu faço com essas malas? Mas enquanto você pensa, ele as coloca em um dos bancos do veículo e pede, ainda sorridente, que você se acomode no outro. Então ele sobe na moto que puxa tudo aquilo e dá a partida. Você vigia as malas, parece que vão cair. E aí começa a chover. Sua preocupação com as malas aumenta. O rapaz sorridente pára a moto e desenrola um plástico preso nas laterais para proteger você e as malas da chuva mas ele fica lá, se molhando calmamente e, observando melhor, todos na rua estão na chuva, andando tranquilos e sem proteção, como se a chuva fosse o nosso sol. Na verdade, só você é que está preocupado com essa história. Bem vindo ao Camboja!

Entenda, o tuc-tuc em Siem Reap é o veiculo oficial. Até o final da viagem você estará completamente habituado a ele. A cidade é bem pequena, aparentemente precária, mas de repente você entra em uma avenida cheia de hotéis grandes e bonitos e cruza com restaurantes bem montados e modernos. O trânsito é um caos mas não há barulho. Nos cruzamentos todos se aglomeram e se entendem. As pessoas do local são simples mas conversam com você em inglês. O dólar é moeda corrente e vale muitíssimo mais que a moeda deles. Tudo é em dólar e não é tão barato quanto a vizinha Tailândia mas ainda bem mais barato que muitos destinos asiáticos e europeus. A cidade é forrada de hotéis e turistas. Todos com um destino: conhecer o grandioso Angkor.

Para ir para o Camboja você precisa de visto de turista. Este visto você pode tirar na entrada do país ou via internet pelo site do consulado do Camboja, é bem fácil. Se for tirar lá, fique atendo porque você não consegue esse visto em todos os locais de entrada no país. No aeroporto de Siem Riep, ok. Você perde um pouco mais de tempo no aeroporto tirando o visto porque além de preencher os papéis você tem que fazer o pagamento, mas o esquema é rápido. Pela internet, você preenche o formulário, anexa uma foto, faz o pagamento online e o visto chega no seu email. Tudo tranquilo.

O aeroporto é pequeno e recebe vôos de companhias aéreas da região. Fica bem perto do centro da cidade. Geralmente os hotéis oferecem transfer, quase sempre de cortesia.

A rede hoteleira é boa e quase todos os hotéis ficam bem próximos ao centro. Você precisará pouco de táxi. Os funcionários parecem ser bem treinados, sempre muito atenciosos e falam bem o inglês. Passeios para o Angkor podem ser contratados no próprio hotel. A impressão é que os motoristas de tuc-tuc fazem parceria com os hotéis. Os preços de fora se equivalem.


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Leveza e sabor

Em Siem Reap você não terá problemas em relação a alimentação. Lá há vários tipos de restaurantes, inclusive com comida ocidental. A comida típica é bem saborosa, leve, e não tão condimentada quanto em outros lugares da Ásia. Há uma preferência por pratos agridoces. Tudo bom e com preços razoáveis.

O centro turistico da cidade é bem pequeno. Há muitos restaurantes e bares, principalmente na Pub Street, bastante agitada à noite, alguns mercados noturnos, supermercados, o Old Market, algumas lojinhas, barracas de rua.

Fazer compras na região não é tão vantajoso. Tudo é vendido em dólar e é caro. Não há um artesanato típico, parece que tudo vem de fora. Na entrada dos templos em Angkor tem algumas barraquinhas. Mesmo sendo caro, se não resistir a alguma coisa, pechinche antes de comprar, os preços caem muito.


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Se gostar, vá assistir a um show de dança típica. Tem restaurantes que fazem jantar com comidas típicas e este tipo de show mas compre os ingressos com antecedência para ficar mais perto do palco porque os lugares são reservados.



Sobrando tempo, após as visitas ao Angkor, há outros passeios que você poderá fazer pela região. Pegar a estrada, visitar as comunidades locais, andar de barco pelos vilarejos ribeirinhos. Aí você verá um Camboja menos turistico e real. Realidade difícil, bom se preparar.

Quantos dias em Siem Reap? Pelo menos 2 dias livres para conhecer o Angkor.

Ah, e por que o blog é datado? Porque tudo ali está mudando rapidamente com o turismo. A Siem Riep que eu conheci será outra em pouco tempo.




ANGKOR



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Para ir ao Angkor, contrate um passeio no seu hotel ou em uma agência. Você pode ir de carro ou claro, reservar um tuc tuc, os preços são bem razoáveis, e se você gostar do seu motorista, pode fazer todos os seus passeios com ele nos próximos dias. Há dois tipos de tour visitando templos diferentes e, se você quiser, um passeio para ver o nascer do sol em Angkor Wat. Esse você pode emendar com um dos outros. Os ingressos para o Angkor são vendidos na bilheteria oficial localizada antes da entrada do complexo. O motorista leva você lá. Você pode adquirir ingressos para um, três ou sete dias. No site https://www.siemreap.net você tem os preços e horários.






Provavelmente você vai querer fazer os dois tours, então é melhor comprar a entrada para três dias. Guarde o ticket com você em local fácil porque você terá que mostrá-los nas entradas dos templos dentro do complexo.


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O que levar? Roupas leves mas adequadas (lembre-se que mesmo com um rigor menor o local é religioso), tênis ou um sapato confortável a prova de terra e lama, protetor solar e, dependendo da época, repelente; um bonézinho ou chapéu vai bem. Não se esqueça que o complexo fica dentro de uma floresta. Ah, e que tal um guarda-chuva? Umas coisinhas para comer também é bom e muita, muita água. Os motoristas dos tuc-tucs sempre oferecem água mineral geladinha. Lá, perto dos grandes templos você vai encontrar barraquinhas vendendo comida e bebidas. Tudo em dólar, é claro. O problema é depois você ver as louças sendo lavadas numa bacia sem água corrente. Tem restaurantes onde o motorista do seu carro leva você para almoçar. A infraestrutura é bem melhor.



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O complexo fica em uma área bem extensa em meio a floresta. O deslocamento tem que ser feito de carro e com alguém que conheça o lugar. Passeio solitário, nem pensar. Você irá visitar muitos templos, que embora parecidos são bastante peculiares. Não dá para ficar entediado. Muitos são pequenos e simples mas nem por isso menos bonitos.

O Angkor Wat é o templo principal. É aquele que você vê nas fotos e é nele que você pode assistir o nascer do sol.











Amanhecer em Angkor Wat


O passeio para ver o amanhecer em Angkor é combinado a parte. Você sai do seu hotel antes das cinco da manhã. Tem hotel que providencia um café da manhã simples para você levar.

Tem que ir bem cedinho, tipo quatro e meia, cinco da manhã, para pegar um lugar bom perto do lago. Chegando lá, é uma multidão de gente no escuro caminhando até o ponto principal. Se tiver uma lanterna é bom levar porque não dá para ficar confiando na dos outros. Perto do lago você tem que ficar de estaca guardando o seu lugar e não sair de lá por nada. Não pense que as pessoas são tão educadas assim, chega uma hora que um monte de gente que chegou depois quer ficar na sua frente. Fica um pouco cansativo esperar o amanhecer que nunca vem mas devagarinho o dia vai clareando e você começa a definir o templo e o reflexo dele no lago. Bonito, nada excepcional, mas você está vendo o amanhecer em Angkor, não é?


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Agkor Wat

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